terça-feira, 17 de agosto de 2010

Que vida boa, que vida boa... (leia Filipenses Cap 1 a 4)

Cheguei em casa de noite, depois da facul, tarde já... liguei a TV, passando ídolos, rs... Um menininho lá cantando “Que vida boa, ow ow! Que vida boaa...” não sei sobre a vida do cantor, mas comecei a refletir sobre a minha... cheguei a conclusão de que é verdade! O que poderia acontecer comigo para que a minha vida não fosse boa? Pensa nisso também! Domingo passado o Victor pregou na igreja sobre a gratidão que temos que ter a Deus. Será que um dia eu conseguirei entender o tamanho da gratidão que eu deveria ter? duvido muito... eu nunca saberei o preço da minha vida, da minha salvação, das bênçãos que todo dia recebo ao acordar, durante o dia e até enquanto estou dormindo ele está despejando bênçãos e me preparando para o próximo dia. Dificuldades, doenças, preocupações, nada poderá nos separar do amor de Deus (Romanos 8:38). A nossa vida Ele nos deu de presente, para que façamos dela o melhor que pudermos.

Pensar em vida boa, é pensar em liberdade, muitas possibilidades e falta de problemas, sem preocupações, “No Stress”, “hakunna matata”... e geralmente alguém para um discurso motivador solta o versículo de Filipenses 4:13 “Posso tudo naquele que me fortalece!”, como um “tô podendo” como se fosse um bordão desses de personagens de programas humorísticos (geralmente nada engraçados, rs!). Foi o Apóstolo Paulo que escreveu isso, à igreja de Filipos, uma das primeiras igrejas a receber evangelistas do livro de Atos Cap 16:6. No momento que Paulo escreveu a calorosa carta a esses filipenses, fica claro pelas palavras da carta que ele estava preso, provavelmente em Roma. Mas em nenhum momento isso parece um obstáculo ou motivo de tristeza para ele. A carta tem também Timóteo, o jovem e competente filho na fé de Paulo, e também Epafrodito. No capitulo 2, vemos que Ele adoeceu, e ficou perto da morte, mesmo sendo ainda jovem.

Em nenhum capitulo da carta é difícil entender que Paulo realmente estava alegre ao escrever, e viver o momento que estava, mesmo com as dificuldades. Ele faz questão de dizer “que vida boa!” “alegrem-se!”. Tão pouco Timóteo, mesmo com tudo que está acontecendo ao seu redor, está alegre e com vontade de ver e abençoar os filipenses. Nos comovemos com pessoas que enfrentam dificuldades, pessoas que estão presas, pessoas com necessidades, pessoas vitimadas pela violência desse mundo perverso, pessoas que ficam internadas, pessoas que perdem um familiar, ou um amigo próximo, nos entristecemos com situações assim. Jesus, o Próprio Deus, sem entristeceu e chorou numa situação dessa. Então há, de fato, essa equação de choro e a alegria, ainda precisa resultar em uma vida boa, logo: “choro+alegria=vida boa”. Mas e conosco? Quando essas situações acontecem em nossa própria vida? Não quero repetir o texto anterior que escrevi sobre confiar em Deus, mas se você entende essa confiança de que sua vida está nas mãos dEle, então muita coisa muda.

O que Paulo falou no versículo 4:13 é que ele poderia passar por todas as dificuldades, porque quem estava a frente o fortalecendo era Deus, o mesmo está escrito em diversos salmos: “Eu te amo, ó Senhor, minha força. O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta” Salmo 18:1 e 2. É sempre mais fácil ver a dificuldade do outro enquanto se está de fora, eu mesmo não tenho tanta empatia, talvez até me falte compaixão ao ver certas situações, mas Deus tem me dado certas situações para sentir na minha pele, e por mais que meu coração fique apertado a palavra de Deus me orienta no sentido de descansar nEle, e confiar no seu agir. Ele dá as aflições aos fortes, porque fortes são os fracos que procuram a força nEle (2 Coríntios 12:9 e 10). Pela força dEle podemos ser vencedores, e é por isso que eu repito, mesmo em meio aos momentos não tão bons: Que vida boa! Pois Deus está comigo, me protege e me guia (salmo 23:4).